Pesca&Dicas
SOL |
Esse embalo de alto astral leva muitos pescadores a acreditar que num dia de
bom tempo a pescaria pode ser mais favorável. Os radicais deste grupo chegam
a desistir de ir para a água se perceberem ao horizonte qualquer formação de
nuvens, o se a previsão do tempo cogitar a “possibilidade de chuvas
ocasionais” ao longo de milhares de quilômetros quadrados que cercam a
região do país onde eles pretendem pescar. Há também aqueles que encaram a questão de forma totalmente oposta. Para eles, a pescaria só é boa com o céu complemente tomada por nuvens, pode ser até à noite. Melhor ainda se cair ma tempestade no meio do expediente: diminuirá a concorrência no pesqueiro. O sol não lhes agrada e acreditam que a luminosidade não interfere na pescaria, não aumenta nem diminui a quantidade de peixes capturados, nem intensifica a sensação de fisgá-los. Gostam tanto dos raios solares quanto os morcegos e vampiros... Independentemente do grupo a que você possa pertencer, é preciso destacar alguns fatos: Gostando ou não dos raios solares, eles estão aí e não deixarão de existir de uma hora para a outra, intensificados em algumas regiões, devido à redução da camada protetora de ozônio, e prejudicados nas vizinhanças de fábricas e grandes cidades, onde as nuvens são substituídas pela fumaça da poluição; Mesmo nas baixas temperaturas do inverno, os raios solares, podem atuar com plena intensidade (ou sejam, é possível apanhar insolação em julho, numa pescaria no Pantanal, por exemplo); Os raios solares têm efeito tanto sobre o pescador como sobre os peixes, e é preciso tirar proveito deste fenômeno natural (ou pelo menos não ser prejudicado por ele). Defenda-se – Em relação aos raios solares, esta é a melhor recomendação que se pode oferecer ao pescador: defenda-se. Nas longas jornadas de pesca embarcada, à beira da praia ou até no barranco, o pescador esportivo é obrigado a ficar horas exposto à insolação e, se não proteger adequadamente a pele, poderá ganhar queimaduras graves e até desenvolvimento do câncer de pele, doença que vem se manifestando com grande incidência neste país tropical. O problema é que, em meio ano entusiasmo da pescaria e à vibração da captura, o fator sol quase sempre é esquecido e dos danos causados à pele só serão percebidos à noite, devido ao ardor da queimadura ou às bolhas deixadas nas partes mais sensíveis. Muitas vezes é impossível evitar a exposição do rosto, nuca e outras partes do corpo pouco acostumadas ao sol, a não ser com uma providência antipática: interromper a diversão, ao menos no horário em que o Astro-rei se apresenta com maior inclemência. E que não haja ilusão: em dia de céu nublado também se ganham queimaduras graves. A sensação de calor pode ser menor e a luz ficar mais suave, mas grande parte dos raios solares atravessa com facilidade a frágil barreira representada pelas nuvens e alcança a pele. Outra ilusão a ser evitada: ficar muito vermelho logo no primeiro dia de pescaria, obtendo o bronzeado que os amigos e a esposa tentam adquirir durante a temporada de verão. A vermelhidão da pele é apenas um aviso de que houve excesso de exposição ao sol, e os danos só serão devidamente apreciados no futuro. Quase sempre há queima (com morte) das células componentes das camadas superficiais da pele e, depois de alguns dias com aparência de pimentão, a vítima ganha o aspecto de cebola, pois a camada de tecido morto é substituída com o descascamento da parte necrosada. Boa parte das manchas, pintas e sardas são adquiridas desse modo. O bronzeamento também pode ocorrer, se forem tomados os devidos cuidados, em dias subseqüentes de exposição ao sol. Na realidade, trata-se de uma reação de defesa da pela à agressão provocada pelos raios solares, pois é o resultado da transferência de melanócitos (células de pigmentação) das partes profundas para a superfície da pele. Isto pode ser feito de forma lenta e gradual, se a pessoa só se expuser ao sol por tempo limitado e nos horários em que estão ausentes os danosos raios infravermelhos e alguns tipos de ultravioleta. Mas, numa pescaria, quem vai se preocupar com bronzeamento? Um fator que também não pode ser esquecido é a altitude. Ao pescar trutas numa região montanhosa, deve-se tomar cuidado redobrado porque os raios solares agem com maior intensidade. O ar mais seco aumenta o ressecamento da pele e dos cabelos, e a transpiração diminui. O suor aliás, é outro mecanismo de defesa do organismo, pois; e através dele que é feita a troca de calor com o meio ambiente. Qualquer descuido e o pescador vai descobrir que o sol da montanha pode queimar tanto ou mais que o da beira de praia. Providências básicas: O fundamental, portanto, é proteger com roupas a maior área do corpo. Calça comprida, calçado com meia (o peito do pé é um dos pontos que se queima com mais facilidade, já que no dia a dia raramente é exposto ao sol; ao caminhar, esta pele é comprimida e espichada e, se estiver inflamada pela queimadura, causará grande incômodo), blusa com mangas, preferivelmente até o punho, e colarinho alto. O boné na cabeça evitará o superaquecimento da caixa cerebral, protegendo também os olhos e a maior parte do rosto. A segunda aba dos modelos para pescadores é um bom escudo para a nuca. O boné é a proteção mais eficiente e barata para quem precisa manter a cabeça sob o sol quente por muito tempo. O tipo mais comum é o de aba simples, usado com bastante freqüência, por gente de todas as idades. Embora ajudem bastante – é melhor dispor de algum tipo de proteção do que nenhuma – o modelo mais apropriado para se usar numa pescaria é o de aba dupla, que vem se tornando uma espécie de símbolo do pescador esportivo.
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