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PERNILONGOS |
Eles são tão irritantes que conseguem tirar do sério até as pessoas mais calmas.
Um dos insetos mais temidos e odiados pelos pescadores é, sem dúvida alguma. O pernilongo. Esse vilão das noites intermináveis acaba com qualquer diversão. Sem falar em seus companheiros mais próximos, que normalmente dividem a mesma “festa”. São ele: borrachudos, pólvoras e mutucas. E, em cada ataque, surge a pergunta: o que fazer para combater as picadas? Como não possuem ferrão, esses insetos não picam. Na verdade, os pernilongos e seus amigos têm uma haste flácida, pontiaguda e oca, como se fosse agulha. Essa haste libera um ácido que, em contato com a pele, sofre uma reação química. É a partir daí que sentimos a “picada”, pois a região começa a coçar. Ciente disso, o primeiro passo é não tocar a área. “Quanto mais se coça, mais o ácido se espalha”. O QUE FAZER. Os sprays, as pomadas e os líquidos usados como repelentes nem sempre são a salvação, principalmente para pessoas que têm a pele muito sensível. “Às vezes, a alergia que esses produtos podem causar determinados tipos de pele, é pior do que as picadas”. Se você for alérgico a “picadas”desses insetos, o ideal é fazer um tratamento à base de vitamina B-12. Segundo dermatologistas, o organismo libera a B-12 através dos poros. O odor dessa vitamina afasta pernilongos, borrachudos, etc. “No entanto, existem algumas pessoas que, além disso, têm que usar pomadas e, às vezes, anti-inflamatórios”. Se este não for o seu caso, veja as dicas para driblar esses insetos e, com isso, aproveitar melhor as próximas pescarias.
Pernilongo: Existem várias espécies que se diferem em pequenos pontos, como tamanho das patas e do corpo. Ao contrário do que todos imaginam, esses insetos só atacam à noite – das 18 h às 6 h. Nas regiões do Pantanal, da Amazônia e em todas as beiras de rios, os pernilongos são tão “atrevidos”que conseguem penetrar a roupa. Uma dica: eles não conseguem atravessar roupas plásticas, como capa de chuva. Os pernilongos, por incrível que pareça, servem como indicadores de mudança de tempo. Por isso, ao perceber que eles estão a todo vapor – mesmo nos dias de muito vento, que dificulta os ataques – pode ter certeza de que vem chuva por ai.
Borrachudo: Esse inseto, que não em hora para atacar, aparece com mais freqüência nos dias quentes e de pouco vento. As praias próximas dos costões e das matas são seus lugares preferidos.
Pólvora: A popular “porvinha” é um inseto minúsculo, que lembra um grão de pólvora, Mas como só anda em grandes nuvens, seus ataques são intensos, e chegam escurecer o corpo. Os canais e manguezais são seus locais preferidos.
Mutuca: Essa mosca avantajada costuma atacar com mais freqüência em novembro. Seus locais prediletos são as praias próximas do pé da serra e da Mata Atlântica. Existem dois tipos: a mutuca de pé e a mutuca de cabeça. A primeira, também conhecida por mutuca de chifre, ataca qualquer lugar do corpo e é bem resistente a repelentes. Para se ter uma idéia, esses insetos conseguem, muitas vezes, driblar até a roupa da gente. Já o segundo tipo costuma rodear a cabeça das vítimas até de baixo d’água. No entanto sua “picada” raramente causa dor, inchaço ou coceira. |
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